Fork

Iniciante
Um "fork" se refere a uma divergência na rede blockchain. Quando um fork é iniciado, os operadores de nodes, máquinas que validam as transações na blockchain, devem atualizar para a versão mais recente do protocolo. Cada node possui uma cópia da blockchain, o que garante que novas transações não entrem em conflito com seu histórico. 

Existem dois tipos de forks: soft forks e hard forks. Ambos os tipos de forks criam uma divisão no histórico de transações da blockchain, mas fazem isso de maneiras diferentes, com implicações distintas para a rede. Um soft fork é uma atualização de software na blockchain que não a divide em duas, contanto que a maioria dos nodes na rede implemente a atualização em questão.

Um hard fork é uma alteração no protocolo da blockchain e não é compatível com as versões anteriores. Para permanecer ativo na rede, cada node deve atualizar seus sistemas para a versão mais recente . Nos casos em que o consenso sobre as novas regras não é unânime, pode ocorrer a divisão da blockchain em dois caminhos distintos, cada um progredindo independentemente com seu respectivo ledger (livro razão) de transações, a partir do ponto de divisão.

Em comparação com os hard forks, os soft forks são considerados uma alternativa mais prudente e segura, pois são compatíveis com as versões anteriores. Isso significa que os nodes que não atualizarem para a versão mais recente do protocolo ainda considerarão a blockchain como válida. Os soft forks podem adicionar novos recursos e funções que não alteram as regras estabelecidas para a blockchain. Esses tipos de forks são frequentemente usados para implementar novos recursos a nível de programação.

A divisão entre Ethereum e Ethereum Classic é um exemplo de hard fork. O fork ocorreu devido a divergências em relação à decisão de reverter transações após o ataque hacker à DAO. Por outro lado, a integração da sidechain SegWit do Bitcoin, que entrou em vigor em agosto de 2017, é um exemplo de soft fork.

Os forks podem ter um impacto significativo nas redes blockchain e em seus usuários. Eles podem levar à criação de novas criptomoedas, afetar o valor de tokens existentes e alterar a estrutura de governança das redes.