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Assinatura digital

Assinatura digital

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O que é uma assinatura digital?

A assinatura digital é uma ferramenta criptográfica utilizada para verificar a autenticidade e a integridade de dados digitais. Atuando como um equivalente sofisticado às assinaturas manuscritas, as assinaturas digitais desempenham um papel fundamental na segurança da comunicação digital e das transações.

Como funcionam as assinaturas digitais

As assinaturas digitais operam através de um processo que envolve funções de hash e criptografia de chave pública. O hashing, um elemento fundamental, usa algoritmos para transformar dados em um output (saída) de tamanho fixo, gerando uma impressão digital única conhecida como valor de hash ou message digest. A criptografia de chave pública utiliza um par de chaves – chave pública e chave privada – matematicamente vinculadas e aplicáveis tanto à criptografia de dados quanto às assinaturas digitais.

No contexto de criptomoedas como o Bitcoin, um sistema de assinatura digital normalmente segue três etapas: 

1. Hashing dos dados

A mensagem ou os dados digitais passam por um processo de hashing, gerando um valor de hash (ou message digest) de comprimento fixo. O hashing garante a integridade dos dados e simplifica o processo de verificação.

2. Assinatura

O remetente assina a mensagem submetida ao hashing usando sua chave privada. Existem vários algoritmos de assinatura digital, mas sua essência envolve a combinação do valor de hash com a chave privada.

3. Verificação

O destinatário pode verificar a validade da assinatura usando a chave pública do remetente. A assinatura digital atua como uma impressão digital única para a mensagem específica, garantindo a autenticidade.

A importância das assinaturas digitais

As assinaturas digitais são essenciais por três motivos principais:

1. Integridade dos dados

A verificação garante que a mensagem não foi adulterada durante a transmissão. Qualquer alteração na mensagem gera uma assinatura distinta, mantendo assim a integridade dos dados.

2. Autenticação

Usando a chave pública, os destinatários podem confirmar a origem da assinatura, garantindo que ela foi criada pelo remetente legítimo. A chave privada deve ser mantida em sigilo para evitar o uso não autorizado.

3. Princípio do não repúdio

Uma vez que uma assinatura é gerada, o remetente não pode negar sua autenticidade no futuro. Chaves privadas comprometidas podem prejudicar o princípio do não repúdio, destacando a importância da segurança das chaves.

Casos de uso de assinaturas digitais

As assinaturas digitais têm aplicação em várias áreas, incluindo:

  • Tecnologia da informação: aumenta a segurança dos sistemas de comunicação na internet.
  • Finanças: implementação em auditorias, relatórios contábeis, contratos de empréstimos, entre outros.

  • Jurídico: assinatura digital de contratos comerciais, acordos legais e documentos governamentais.
  • Saúde: evita fraudes em prescrições e registros médicos.
  • Transações de criptomoedas: essenciais para assinar e autorizar transações de criptomoedas, garantindo que apenas os proprietários legítimos possam acessar os fundos.

Limitações

A eficácia das assinaturas digitais depende da qualidade do algoritmo, de uma implementação robusta e da segurança das chaves privadas. Chaves privadas comprometidas representam um risco significativo, podendo resultar em perdas financeiras para os usuários de criptomoedas.

Conclusão

As assinaturas digitais, impulsionadas por funções de hashing e criptografia de chave pública, desempenham um papel fundamental na segurança da comunicação digital e das transações. Suas aplicações se estendem por vários setores, evidenciando a sua importância para a integridade de dados, autenticação e princípio do não repúdio.